Manter um empreendimento saudável e legalizado depende de muitos fatores, inclusive da emissão de notas fiscais. Além disso, não é novidade que a legislação tributária brasileira é complexa e, qualquer atitude errada, pode colocar em risco o seu negócio.
No entanto, muitos empresários, visando aumentar a lucratividade e reduzir a incidência de impostos, ainda insistem em vender sem nota fiscal, o chamado "caixa 2'. O processo pode gerar sérias consequências financeiras e legais para a empresa.
Por exemplo, vender sem nota fiscal pode gerar multas, fechamento da empresa e até prisão, em casos de reincidência. Pensando nisso, para esclarecer os riscos de vender sem nota fiscal de forma definitiva, preparamos este conteúdo. Acompanhe!
Sim. De acordo com a Lei 8.137/90, constitui crime "negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação".
A nota fiscal possibilita o recolhimento de impostos sobre transações de vendas de produtos e serviços, além de ser um documento importante para que a empresa se mantenha em dia com a fiscalização.
Portanto, qualquer empreendedor - com exceção do MEI que presta serviço para pessoa física - deve emitir notas fiscais.
Vamos direto ao ponto: conheça a seguir, quais são os principais prejuízos de vender sem nota fiscal.
A Lei 4.729/65 regulamenta que vender sem nota fiscal configura crime de sonegação de impostos e a multa equivale a 10 vezes o valor do tributo sonegado, no caso de réu primário.
Se durante a fiscalização for identificada alguma irregularidade o empreendedor possui 10 dias corridos para regularizar a situação fiscal da empresa. Em casos de reincidência, as penalidades são ainda mais graves, com possibilidade de prisão.
Uma boa dica para se resguardar e evitar divergências é armazenar as notas fiscais emitidas, de modo que, possam ser consultadas a qualquer momento.
Vender sem nota fiscal e não registrar as transações pode levar ao descontrole do fluxo de caixa. No entanto, não é novidade que o controle financeiro é um dos principais setores de uma empresa e a desorganização das finanças pode ser um risco.
Além disso, a sua empresa perde em projeções de investimento e empréstimos bancários porque a capacidade financeira registrada não corresponde à realidade. Como resultado, o empreendedor acaba encontrando empecilhos no processo de crescimento empresarial.
Portanto, ao vender sem nota fiscal o dono da empresa "ganha" ao deixar de pagar alguns impostos, mas perde em diversos outros aspectos.
Se apresentar como uma empresa regularizada, certamente, passará mais credibilidade ao consumidor. Afinal, emitir a nota fiscal para o cliente, mesmo que ele não solicite, mostra que você se preocupa em trabalhar conforme a legislação.
Além disso, diversos consumidores não compram ou contratam serviços sem nota fiscal, principalmente, aqueles que querem declarar corretamente seus impostos.
Outra grave consequência de vender sem nota fiscal é a perda de mercadorias por apreensão. Portanto, se houver transporte de produtos sem as devidas notas fiscais, o empreendedor pode ter que lidar com o pagamento de multas e com o recolhimento da carga.
Sendo assim, fica claro que o prejuízo financeiro de vender sem nota fiscal não compensa
Até aqui já percebemos que a nota fiscal é um documento que vai além da obrigatoriedade, não é mesmo? Outro ponto de destaque é que ao vender sem nota fiscal você pode ter problemas com garantia e troca de mercadorias.
Afinal, a NF é válida para formalizar transações entre empresas e clientes. Por isso, sem a nota fiscal você não terá controle sobre o que foi ou não comprado no estabelecimento e terá a obrigatoriedade de trocar qualquer produto que o cliente alegar ter comprado.
Ah! E o comprador ainda poderá denunciar a sua empresa por sonegação fiscal.
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é documento digital com validade jurídica e que substitui a versão impressa da nota.
Quando usada para transações de venda de serviço, ela é chamada de NFS-e (Nota Fiscal de Serviço Eletrônica). Já para venda de mercadorias, o documento se chama NFC-e (Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica).
As versões digitais da nota fiscal simplificam a rotina do empreendedor, aumentam a segurança do processo e possibilitam uma redução de custos com armazenamento e impressão.
Para entender como funciona a NFS-e, acesse aqui.
Atualmente, existem duas maneiras de emitir nota fiscal eletrônica: por meio do site da prefeitura da sua cidade ou com um software emissor próprio.
No entanto, como já falamos, o processo tributário no país não é simples e a emissão da nota através do site da prefeitura pode ser um processo burocrático e lento. Por isso, a opção mais simples e procurada pelos empreendedores é a emissão por meio de um software próprio.
O Simples Agenda é um emissor de notas fiscais de serviço, além de software de gestão empresarial completo. Como resultado, você pode centralizar e automatizar toda a gestão da sua empresa em um único lugar, inclusive, a emissão das notas.
Dentro do sistema você será capaz de emitir, gerenciar e armazenar todas as suas NFS-e. Tudo fácil, rápido e com poucos cliques.
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